segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Rocha não perdoa Lago

Em seu artigo dominical no Jornal Pequeno, 24/02, o deputado federal Roberto Rocha (PSDB) defende a gestão do diretor da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema), Rubem Brito, ex-deputado estadual do PDT. Rocha diz que os problemas da Caema são fruto da precariedade do Italuís, da rede de distribuição que leva ao desperdício e do elevado volume de investimentos necessários para ter a oferta ideal de água à população.
Ao enfatizar a defesa de Brito, Rocha não deixa escapar a gestão do seu correligionário Aderson Lago (PSDB), ex-diretor da companhia no governo Cafeteira. Vejamos:
"...atribuir ao presidente da Caema, engenheiro Rubem Brito, a culpa pelas deficiências crônicas do sistema e da empresa é algo realmente absurdo, é ignorar todo um histórico de deficiências da Caema, ao longo de décadas, como da política de saneamento no pais."
Na seqüência, o artigo direciona os problemas à administração dos "novos baianos", "funesta invenção do sr. Jorge Murad", assegurando que o governo Roseana entregou o saneamento do Estado às empreiteiras OAS e Gautama.
Por mais que a Libertação tente diferenciar-se da Oligarquia, não há como negar que o DNA daquela foi copiado desta. Simplesmente porque, sempre que qualquer libertador fizer referência ao chavão "40 anos de atraso", é inescapável incluir na oligarquia Luiz Rocha, João Castelo, Cafeteira, Zé Reinaldo, Aderson Lago e o próprio Jackson Lago, que em 2000 tomou champanhe com Roseana para brindar a vitória da parceria pedetista-sarneísta na eleição para a Prefeitura de São Luís.

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