sábado, 8 de março de 2008

Chantagem

Não há como negar. O senador José Sarney (PMDB-AP) ameaçou afastar-se do Congresso durante a disputa pelos cargos no Ministério das Minas e Energia. Disse que ia escrever, meditar etc. Nos bastidores, travou uma queda de braço com a ministra Dilma Roussef, possível sucessora de Lula. Mais uma vez, o governo teve de ceder.
Confirmados os nomes indicados por Sarney, ele já nem fala muito em licença. Ficou energizado com os novos cargos e agora pode até abrir uma trégua.
Lula não faz aliança com Sarney por afinidade ou amizade e sim pela banda do PMDB que garante a governabilidade.

2 comentários:

Ju Carvalho disse...

HUm, professor, vim lhe avisar que, mesmo sem sua autorização, coloquei o link do "blogue do Ed Wilson" no meu blog, ok?
=D
Cheiro!

Anônimo disse...

Ed,

Talvez seje verdade que o presidente Lula não morra de amores pelo Sarney. Mas acho que o governo do presidente comete um equívoco quando privilegia em demasia essa aliança em nome da governabilidade. É necessário que o presidente neste segundo mandato sustente a sua governabilidade no dialogo com os movimentos sociais.

Ricardo-Pedreiras